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Unweit von meiner Wohnung hat man derzeit ein seltenes Naturschauspiel!
RIO — “A árvore tem o direito de nascer, crescer e viver. E o direito de fazer amor. Algumas fazem isso ainda criancinhas. Outras demoram 70 anos e morrem em seguida”, disse certa vez Roberto Burle Marx sobre a palmeira Talipot (Corypha umbraculifera), que hoje tem algumas de suas árvores explodindo em milhares de minúsculas flores brancas no Parque do Flamengo. Há sete exemplares da espécie — original da Índia e Sri Lanka e introduzida no parque (e no país) pelo paisagista nos anos 1960 — em floração em plena primavera no Rio. Detalhe: como Burle Marx explicou poeticamente, essa palmeira só floresce uma vez, depois de décadas, e, em seguida, entra num lento processo de morte.
Uma beleza que chama a atenção de quem passa pelo parque, a pé ou de carro. E poderá ser apreciada por cerca de um ano e meio a dois anos, tempo de vida da Talipot. A espécie, afirma a paisagista Denise Pinheiro, que trabalhou com Burle Marx, leva de 40 a 70 anos para dar flores. O que nos faz crer que essas gigantes — elas chegam a 25 metros — carregadas de florzinhas são do grupo pioneiro do parque. É que, desde os anos 1990, houve replantios, um deles durante a revitalização da área, em 2000.
Das Bild dazu:
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