1. Pedalada fiscal
1. Denominação dada a uma irregularidade usada pelo governo em desviar verba de uma pasta para outra.
O governo pegou 10 milhões da saúde e colocou na educação, isso é irregular, é uma pedalada fiscal.
Pedalada fiscal é um termo que se refere a operações orçamentárias realizadas pelo
Tesouro Nacional, não previstas na legislação, que consistem em atrasar o repasse de verba a bancos públicos e privados com a intenção de aliviar a situação fiscal do governo em um determinado mês ou ano, apresentando melhores indicadores econômicos ao mercado financeiro e aos especialistas em contas públicas.
[1] Isto ocorre porque, apesar de o gasto social ter efetivamente ocorrido, ele ainda não saiu das contas do Governo Federal, quando o mesmo divulga seu balanço anual. Assim, este artifício pode ser usado para aumentar o
superávit primário (economia feita para pagar os juros da
dívida pública) ou impedir um déficit primário maior (quando as despesas são maiores que as receitas).
[2] Ou seja, ao deixar de transferir o dinheiro para os bancos estatais, o governo apresentava despesas contabilmente menores do que as que ocorreram na prática, numa tentativa de ludibriar os agentes econômicos.
Segundo
José Múcio Monteiro, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), "
na prática, as pedaladas funcionam como um cheque especial: o governo rola as dívidas com o caixa dos bancos. É como se um ano tivesse 11 meses (e não 12) para o governo federal com relação a essas despesas. Um mês fica pendente."
A "pedalada fiscal" foi o nome dado à prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos (públicos e também privados) e autarquias, como o INSS. O objetivo do Tesouro e do Ministério da Fazenda era melhorar artificialmente as contas federais. [siehe Bild]
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